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25 de dezembro de 2014

Ao colocar à venda ações da Petrobrás na Bolsa de NY, FHC colocou a estatal sob soberania dos EUA

Advogados das petroleiras terão acesso a todas as informações sobre a Petrobras

Motta-Araujo


Post do comentário: Ellen Gracie ingressa no comitê de governança da Petrobras 
O Trench Rossi é a filial brasileira do Baker & Mackenzie, maior firma de advocacia do mundo em faturamento (US$3 bilhões), colocar essa firma dentro da Petrobrás é aberração, são advogados das majors americnas de petroleo. Eu que não so nacionalista estou chocado. 
Será que o pessoal do Planalto tem noção do que significa essa tutela da Baker & Mackenzie?
Estão colocando a onça para cuidar do galinheiro, parece que no caminho tem gente que não tem informação de bastidores sobre negócios globais.

A CNOC China National Oil Company DISPENSOU  a Baker Mackenzie por CONFLITO DE INTERESSES.
Comentários

Webster Franklin disse:

A impressão que dá é que o comitê de governança da Petrobras é semelhante ao dos representantes dos fundos abutres em negociação da dívida externa da Argentina.




IV AVATAR disse:

FHC ao colocar as ações da Petrobrás à venda na Bolsa de NY, provocou uma situação inusitada:  A estatal brasileira está sob soberania do Tio Sam.                                         

Pesquisando achei a sigla PWC que, ao que tudo indica, impôs os nomes de Ellen Gracie e do escritório Trench Rossi) para que o Conselho de Administração os indicasse para a composição da Diretoria de Governança da Petrobrás.

Saiba o que quer dizer  PWC, sigla para PricewaterhouseCoopers.

PWC está sujeita às leis americanas

Desde outubro esse escritório já havia sido escolhido pela PWC

A escolha desse escritório, pela PWC, segundo o jornal O Tempo

Na Folha


IV AVATAR disse:

Pois é meu amigo Webster Franklin, é por ai...

sexta-feira, 14 de novembro de 2014


Mercado especula sobre pressões dos EUA sobre a PwC para não haver maquiagens no balanço da Petrobras


"Investidores desconfiam que tem uma dedada oculta do Departamento de Justiça dos EUA na insistência da PricewaterhouseCoopers de pedir mais tempo para analisar os relatórios das três comissões internas da Petrobras que apuram os indícios de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e nas obras do Comperj, no Rio, e da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, antes de liberar o tão aguardado balanço do terceiro trimestre da empresa. O Tio Sam não quer maquiagens e nem "contabilidades criativas" em demonstrativos assinados por diretores sob suspeita

A postura da PWC indica que vem mesmo chumbo grosso da Justiça e das autoridades regulatórias do mercado de capitais nos EUA. A Petrobras já tinha sido forçada pela PwC para contratar duas empresas independentes — a brasileira Trench, Rossi e Watanabe Advogados e a americana Gibson, Dunn & Crutcher LLP - para apurar as denúncias da colaboração premiada de Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef e cia limitada da Lava Jato.

Um grande investidor da Petrobras tem uma interpretação para o "cuidado" da PWC - que já tinha aprovado balanços anteriores, sem o mesmo rigor de agora: "Eu já suspeitava que a PWC estava querendo era mesmo sair da Petrobras quanto pediu o afastamento de Sergio Machado. Na verdade, não querem pagar multa para a SEC onde se tem certeza que tem fraude. Onde já se viu trocar Diretor porque o auditor pediu? Nunca vi. Acontece que a Petrobras acabou afastando mesmo esse Diretor. Agora a PWC teve que admitir que na realidade estava querendo ser trocada para não assinar o balanço!"

A Presidenta Dilma Rousseff está pt da vida e concretamente apavorada com o risco de ser pessoalmente processada nos EUA. Sua amiga Graça Foster, presidente da Petrobras, certamente está completamente sem graça alguma porque a estatal de economia mista foi forçada a comunicar oficialmente que "não arquivará junto à Comissão de Valores Mobiliários – CVM as demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 (ITR 3T14) com o relatório de revisão dos seus Auditores Externos, PricewaterhouseCoopers (PwC), no prazo previsto na Instrução CVM 480/09".

A empresa pagará apenas a merreca de R$ 500 como multa diária no atraso da publicação do balanço. O prazo máximo para divulgar o dado trimestral é de 45 dias após o encerramento do trimestre. No entanto, o prejuízo político do problema tem um custo impagável para o governo atolado no Petrolão. O Conselho de Administração da Petrobras promove hoje uma reunião tensa para nada resolver. Pelo menos os conselheiros recebem seus jetons para comprar uns calmantes... "

Webster Franklin disse:

É meu amigo IV AVATAR, os


É meu amigo IV AVATAR, os interesses dos EUA pelo Pré-Sal estão mais que expostos na insistência da PricewaterhouseCoopers de pedir mais tempo para analisar os relatórios das três comissões internas da Petrobras e pedindo o afastamento do diretor Sergio Machado. E a Globo se prestando a fazer o trabalho sujo contra a Petrobras e o País.  

IV AVATAR disse:

Isso também...


Deu no GGN:

quarta-feira, 12 de novembro de 2014


PETROBRAS JÁ ESTÁ SOB A SOBERANIA DOS EUA, GRAÇAS AO PSDB/FHC






CRIME DE LESA-PÁTRIA ! O PSDB/FHC JÁ COLOCOU A PETROBRAS SOB A SOBERANIA DOS EUA !



Por JOSÉ CARLOS DE ASSIS, doutor pela UFRJ



"Somos um país que se contenta com aparências. Quando o Governo Fernando Henrique/PSDB decidiu colocar a Petrobrás sob a ordem jurídica americana, nos anos 90, não nos demos conta de que era irrelevante mudar o nome de Petrobrás para Petrobrax, ou para Petrobras sem o acento no a, como acabou prevalecendo. O que muitos não perceberam é que, por trás da troca de nomes para “facilitar” a internacionalização da empresa via lançamento de ações na Bolsa de Nova Iorque, havia a inevitável consequência de mudança de soberania sob a qual a empresa passaria a atuar.




Deboche impune do Brasil



Não me atrevo a dizer que havia um propósito [tucano] deliberado de colocar a Petrobras, a maior empresa da América Latina, sob a ordem jurídica norte-americana. Havia, sim, o propósito econômico de internacionalizar a empresa. A questão jurídica seria mera consequência, aparentemente sem maiores problemas na visão dos economistas neoliberais da época. Dado que nos anos 90 se tinha como consumado o processo de globalização sob a doutrina neoliberal, os ideólogos econômicos do Governo FHC/PSDB acharam natural aproveitar a onda da internacionalização sem medir as consequências jurídicas disso. Aliás, há muito se sabe nesse círculo que o que é bom para os EUA é bom para o Brasil!



Agora essas consequências estão aí. A Petrobras, uma empresa de economia mista sob controle do Estado brasileiro, está sob investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos por conta do escândalo Paulo Roberto. Se os economistas que internacionalizaram a Petrobras acham que também isso é irrelevante, atentem-se para o que aconteceu com o pagamento pela Argentina dos credores de sua dívida externa renegociada. O acordo foi questionado porque os títulos haviam sido registrados em Nova Iorque. Os juízes norte-americanos se acham donos do mundo. Não há ordem superior à deles. Fazem o que querem, sem medir consequências sociais e econômicas, ou com relação à soberania.


Se o Departamento de Justiça norte-americano identificar como irregularidades de mercado, reais ou inventadas, certos procedimentos da diretoria da Petrobras, poderá propor multas da ordem de bilhões de dólares, abalando a situação econômico-financeira da empresa. Para se ter uma ideia, Citigroup e Bank America se submeteram, cada um, a multas de 20 bilhões de dólares por conta de fraudes no mercado de títulos imobiliários no contexto da crise financeira. No caso da Petrobras, acionistas individuais que se sintam lesados também terão cobertura da SEC, a agência de regulação, para propor ações judiciais, entupindo a capacidade de resposta da empresa que terá de manter um batalhão de advogados em Nova Iorque.


Nacionalistas, como eu, se sentirão ultrajados. Mas o que poderemos fazer diante de uma situação criada pelos economistas de FHC/PSDB quando tinham a liberdade de não fazer a internacionalização da empresa? De fato, as vantagens trazidas pela internacionalização da Petrobrás – venda na Bolsa de Nova Iorque de mais de 30% de suas ações – eram ínfimas em relação aos riscos incorridos. Note-se que a indústria automobilística americana [não é ingênua ou vendida, pois], tem ganhado bilhões aqui e nunca abriu seu capital para brasileiros [na nossa Bolsa de Valores]. Só quem acredita que a ordem jurídica do país hegemônico deve ser a ordem universal, sem contestação, pode encarar como normais, e suportáveis, as consequências jurídicas da internacionalização da Petrobrás.



Se antes havia dúvida quanto aos riscos, a situação atual, que qualquer advogado razoável poderia prever, revela friamente que a internacionalização da Petrobras foi um crime de lesa-pátria. Não se diga que era imprevisível. Houve muitos protestos, interpretados na época como estatizantes e anacrônicos ["jurássicos", como os classificava FHC]. O resultado agora é que a “causa” da Petrobras está nas mãos de uma Justiça discricionária, privatista, antissetor público, regulada pelo princípio do Direito consuetudinário, não do Direito positivo, e que se arvora, não raro, prerrogativas de extraterritorialidade. Uma Justiça desse tipo pode tentar quebrar a Petrobras em nome dos interesses do acionista minoritário americano, e da ideologia neoliberal anti-Estado.



Objetivamente, temos como fato concreto, ainda a ser definitivamente apurado, fraudes bilionárias articuladas por um diretor bandido em favor de si mesmo e de alguns partidos políticos por ele mencionados, mas por enquanto sem provas. Consideremos que todas as acusações sejam verdadeiras. A Petrobrás é vítima, não autora do crime. Ela seria implicitamente conivente, como foi o caso do Bank of America e do Citigroup, se decidisse acobertá-lo com o pagamento de multa para se livrar do processo criminal. Não é o caso da Petrobras, que não fez nenhum movimento para acobertar do crime seu ex-diretor. Contudo, uma Justiça privatista pode torcer os fatos. Seria melhor não estar subordinado a ela. Para isso, talvez teremos que comprar as ações da internacionalização de volta ao custo de um valor substancial de nossas reservas internacionais".



FONTE: escrito por JOSÉ CARLOS DE ASSISeconomista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB. Publicado no "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/noticia/a-petrobras-sob-soberania-dos-estados-unidos-por-j-carlos-de-assis). [Título, subtítulo, 2ª imagem e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2014/11/petrobras-ja-esta-sob-soberania-dos-eua.html

24 de dezembro de 2014

Lina, Venina....qual será a próxima Menina Veneno...

Lina, Venina....semelhança somente nos nomes e nos rostos? Há outras semelhanças...



O estoque de Lina Vieira na administração pública não acaba. Sem medo de ser acusado pela midia tucana de estar aparelhando, o PT precisa mandar os tucanos cair fora, eles ocupam os cargos de chefia desde o fim do governo FHC, lembram-se da Lina Vieira? Incrível como os tucanos controlam a máquina a pública, a PF nem se fala, é coisa de horror. O governo não foi buscar no quadro de funcionários pessoas progressistas, não foram formados quadros que não tucanos chegados a um desvio ético como essas Linas Vieira da vida, chega né

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2009/08/confirmado-marido-de-lina-vieira-foi.html

23 de dezembro de 2014

A Justiça malufou



Exemplos recentes dão motivos para reforçar o descrédito dos brasileiros no Judiciário
 A lista de políticos divulgada como sendo produto da delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa carece de grandes novidades. De uma forma ou de outra, a maioria dos nomes já havia sido liberada em ritmo variável, de acordo com o calendário eleitoral.

O comitê tucano instalado na Polícia Federal imprimiu ritmo acelerado até o fechamento das urnas, na tentativa vã de emplacar o candidato da oposição. O esforço culminou com aquela capa de uma revista que entrou para a história como uma das maiores vergonhas da imprensa nacional.

Ainda assim a lista de Costa tem seus atrativos. Apesar de ter dito publicamente no Congresso que a bandalheira na Petrobras vem de longe, o ex-diretor acusou sobretudo gente que pertence à base do atual governo. Houve duas exceções: Eduardo Campos (PSB) e Sérgio Guerra (PSDB), unidos por uma circunstância trágica, a morte, normalmente nestas horas sinônimo de anistia ampla e preventiva.

Chama a atenção também que a operação Vaza Jato, paralela à investigação oficial, esteja sendo tão parcimoniosa quanto às supostas delações da outra testemunha-chave, o doleiro Alberto Youssef.

Ele pareceu útil para construir aquela capa já referida, desmoralizada no mesmo dia por seu próprio advogado. Fala-se que ele tem sua própria lista de políticos, mas estranhamente os nomes não pingam com tanta sofreguidão quanto os apontados por Costa.

Por que será? Um palpite: o doleiro atua com o ilícito faz muito tempo. Foi personagem destacado na finada CPI do Banestado, criada para investigar esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teve seu auge entre 1996 e 2002. Youssef estreou ali no papel de delator premiado. Jurou se afastar do crime, mas a carne é fraca. A CPI acabou em pizza, como de costume.

Salvos casos isolados --entre eles o de doleiros como Youssef--, nenhum dos políticos e milionários citados na época conheceu o xadrez. Presume-se, no entanto, que a agenda de Youssef seja bem mais ecumênica e explosiva que a do ex-diretor da estatal.

Presume-se, repita-se, uma vez que a Lava Jato tem sido marcada por procedimentos nada ortodoxos. Todos têm o direito de desconfiar quando o suposto fato de se apontar um retrato na parede já vira indício de incriminação de um ex-presidente! A espetacularização e o viés partidário, infelizmente, conspiram contra a reputação de um trabalho investigativo que poderia, e ainda pode, espera-se, contribuir para a depuração do habitat político e empresarial brasileiro.

Motivos para descrença na imparcialidade judicial, aliás, só têm crescido nos últimos tempos. Nem se fale dos momentos vexatórios oferecidos por magistrados que desrespeitam normas em blitz e aeroportos e ainda contam com a retaguarda de seus pares. O buraco está acima. Um dos exemplos mais frescos envolve o deputado Paulo Maluf, de currículo sobejamente conhecido.

O parlamentar é perseguido no mundo inteiro, menos no país onde cometeu crimes. Pode viajar ao exterior apenas na imaginação, lendo as placas das ruas do bairro chique onde mora em São Paulo. Pois bem, aqui no Brasil Maluf recuperou o status de ficha-limpa. Para isso, o Tribunal Superior Eleitoral, à sua moda, mandou os escrúpulos às favas. Manobrou, aguardou a viagem de um dos ministros a favor da condenação do deputado para refazer a votação original e inverter o placar. Chocante. Assim é duro achar saída neste beco. - Artigo de Ricardo Melo, colunista da Folha

zé, Dr Janot: conhecem a Lista de Furnas ?

Quem sabe a gente descobre de que vive o Cerra ?
O Juiz Moro, de onde vazam as delações seletivas e uma lista com um único tucano – morto !– e o Procurador Geral da Republica, Dr Janot talvez não se tenham dado conta de quea Lista de Furnas acaba de ser NOVAMENTE autenticada.

Essa peça histórica, de autoria de um certo Dimas Toledo – talvez o Aécio Never saiba de quem se trata – foi autenticada pelo Ministério Público, ao arquivar ação contra o deputado Rogério Correia, da Assembleia de Minas.

Ela lembra muito uma das três questões pendentes contra Aécio Never, também adormecida numa das gavetas do Dr Janot.

Aparentemente, o Dr Moro advoga a tese de que os condenados na Petrobras precisam ser, antes, condenados na “opinião pública”.

É o que aparentemente instruiu o trabalho inesquecível do Juiz Joaquim Barbosa, relator do mensalão e presidente da Corte Suprema.

“Opinião pública”, no Judiciário brasileiro, como se viu no julgamento do mensalão (o do PT), é a opinião publicada no PiG, como diria o Paulo Moreira Leite.

A opinião do povo brasileiro, que a Vox do Marcos Coimbra captou, essa não tem a mínima importância.

Nem os 54 milhões de votos que consagraram a Dilma.

O que interessa, como diria o ACM (avô), é o que sai no jn …

A Lista de Furnas é uma Caixa Dois exemplar.

Quantas cabeças rolaram, quantas vidas correram risco para que o caso fosse abafado.

Se transformasse numa “maçã podre”.

Sumisse.

Como na Satiagraha.

O destemido Juiz De Sanctis foi promovido para cuidar dos velhinhos aposentados.

O Dr Paulo Lacerda foi rifado para Portugal.

E o delegado Protógenes corre o risco de ir em cana.

Viva (a Justiça d)o Brasil !

E o Dantas ?

Bem, esse é “brilhante”.

Mas, a Lista de Furnas está aí, persistente.

E, como a Castelo de Areia, que jaz sob gaveta do sereno ministro Barroso do Supremo, de vez em quando reaparece, firme e forte !

(Breve, o impoluto Ministro Fux relatará o RE 680967 que legitima, definitivamente, a Satiagraha.)

Sumiu a Lista de Furnas, mas da “opinião pública”.

Já que o Dr Moro prega a “transparência” no PiG e o Dr Janot , além de indicar a Presidenta da Petrobras, se compromete a não deixar pedra sobre pedra, talvez seja o caso de eles darem uma olhada nessa gorda lista.

No Padim Pade Cerra, por exemplo.

Talvez uma investigação profunda sobre a Lista de Furnas ajude a esclarecer de que vive o Cerra …

O Cerra é inimputável, como se sabe.

Ele escapou da Privataria Tucana, das ambulâncias super-faturadas, do trensalão, já que o zé da Justiça teve a gentileza de convoca-lo a depor DEPOIS da eleição.

O Cerra é difícil pegar.

Mas, quem sabe se esclareçam as eleições de Aécio e Alckmin ?

Ou de Eduardo Cunha, cuja virgindade o PiG reinstalou …

E a PF do zé ?

Já investigou a Lista de Furnas ?

Ou afogou-se no lago da represa ?

E o jatinho sem dono do Eduardo Campos, o “da nova política”?

A PF do zé já ouviu falar em jatinho que não tenha dono ?

O Eduardo Campos aparece na lista do Dr Moro.

O que talvez provoque algum constrangimento na Casa Grande de Pernambuco, a autêntica, e na Bláblárina.

Mas, sabe como é, amigo navegante, o Eduardo é outro: está morto.

E a PF do zé – não deixe de assistir a trepidante TV Afiada sobre o “novo Governo” – só vai descobrir quem é o dono do jatinho quando a Bláblárina conseguir explicar como a sustentabilidade se sustenta no sustentável.

Não deixe de ver o gráfico explicativo sobre a distribuição da Lista de Furnas.

A decisão judicial sobre sua autenticidade.

E divirta-se com os contemplados.

99,99% são tucanos gordos ou tucanos camuflados.

Gordíssimos !

http://caixadoistucanodefurnas.blogspot.com.br/)

PRESIDÊNCIA

José Serra – PSDB-SP
7.000.000,00


GOVERNADOR-SP

Geraldo Alckimin – PSDB-SP
9.300.000,00


GOVERNADOR-MG

Aécio Neves – PSDB-MG
5.500.000,00

A história do prefeito que roubava

Autor: Miguel do Rosário

Ficha limpa
Coxinhas são engraçados.
O PSDB é o campeão brasileiro de ficha-suja, segundo o TSE.
A privataria tucana não apenas foi o maior escândalo de corrupção da nossa história. Foi entrega de soberania.
Botaram até tanques de guerra na Praça XV, para poderem vender a Vale a preço vil.
Agora temos um caso de um prefeito tucano, do município de Itaguaí, no Rio de Janeiro, que roubava como se não houvesse amanhã.
Mesmo assim, para os coxinhas, a corrupção no Brasil é culpa apenas do PT.
As acusações contra o prefeito de Itaguaí são de que a sua quadrilha desviava mais de R$ 30 milhões por mês, correspondente a 30% da arrecadação mensal da prefeitura.
Comissão de 30%, só mesmo tucano.
Você não vai ler nenhum editorial indignado quanto a isso.
Nenhum coxinha vai fazer manifestação.
Jabor não vai falar nada.
Merval, caladinho.
Ninguém na Jovem Pan vai comentar o caso.
Gilmar Mendes também não parece interessado.
Para não ser injusto, o caso merece apenas uma nota do Janio de Freitas, na Folha.
E só.

A demonização dos empresários

Por Motta Araujo
O nascimento dos Estados Unidos como potencia industrial e financeira se deu após o fim da Guerra Civil. Entre 1865 e 1900 os EUA conheceram um progresso até então inigualável em qualquer parte do mundo. Houve a fase das ferrovias quando ligou-se todo o leste de ponta a ponta, depois um grande feito, marco da união dos Estados, a ligação ferroviária entre o Atlântico e o Pacifico, em 1872 já se podia ir de trem de Nova York a San Francisco. Durante esse mesmo período surgiram as industrias siderúrgica, de petróleo, de maquinas agrícolas, de locomotivas e vagões, de navios, de utensílios domésticos, de maquinas de costura, de cimento.
Todo esse processo foi desenvolvido a base de fraudes, roubalheiras, alta corrupção, massacre de índios, escroqueria com ações e bônus. Seus operadores foram conhecidos como os "robber barons", os barões ladrões. A lista deles está no link.
Mas eles foram os autores do processo de criação da potencia imperial. Todos eles realizaram muita coisa e deixaram grandes legados em universidades, museus, orquestras, hospitais, institutos de pesquisa. Por exemplo, um dos empresários da ligação ferroviária de costa a costa foi Leland Stanford, que fundou a Stanford University, uma das cinco melhores dos EUA. Rockefeller, um dos piores entre os piores, deixou a Fundação Rockefeller que legou mais de 2.000 iniciativas de beneficência pelo mundo, por exemplo financiou a construção da Faculdade de Medicina do que seria depois a USP em São Paulo, isso nos anos10 do século passado, Rockefeller também doou a sede da ONU em Nova York, a Fundação dedicou-se principalmente à medicina e à higiene pelo mundo.
Se os "robber baron" sofressem uma Lava Jato naquele tempo, hoje os EUA seriam uma republiqueta insignificante.
O individuo raro e que deve ser preservado é aquele que é mais escasso na sociedade, o empresário. É difícil um homem virar empresário, sobreviver na selva da economia, conseguir manter sua empresa frente a mil e um obstáculos, esse empresário é um ativo do País. Destruir um empresário equivale a um País cometer suicídio, não se faz outro facilmente. Canadá e EUA, por exemplo, dão acolhida e green card a empresários que criem acima de dez empregos na economia, é uma imigração preciosa e bem vinda. Criar empregos merece privilégios nos países que tem essa cultura a favor do empresário.
Os EUA sempre deram altíssimo valor a seus empresários, deram prestigio, honrarias, confiaram a eles missões diplomáticas e de governo, como por exemplo, John Mc Cloy, presidente do Chase Manhattan Bank, que foi nomeado Alto Comissário na Alemanha durante a ocupação de 1946 a 1950. Um terço dos Embaixadores americanos são empresários, Secretários do Tesouro, do Comercio, de Energia, do Trabalho, da Defesa,  costumam ser empresários.
Muitos Secretários de Estado, como Foster Dulles, George Schultz, John Kerry, são empresários.
No Brasil, completamente ao contrario, demoniza-se o empresário, visto como bandido, especialmente pelo Ministério Publico, Policia Federal e Justiça. Como bandido deve ser caçado, preso e destruído.
O Brasil teve um empresário que era realmente um elemento nada santo, muito pelo contrario. Não pagava impostos, contribuições previdenciárias, não registrava empregados, era exímio achacador, seu nome era Assis Chateaubriand.
Mas legou o mais formidável museu de arte da America Latina, com um acervo de nível dos grandes museus mundiais, mais ainda criou 300 Aero Clubes pelo Brasil pra desenvolver a aviação, mais ainda, 600 Centros de Puericultura naqueles tempos de alta mortalidade infantil mas era o que hoje se chamaria "bandido".
Os empreiteiros de Brasília fariam os da Petrobrás parecerem padres capuchinos, mas construíram uma grande cidade em tempo absurdamente curto, 5 anos, a roubalheira em Brasília foi altíssima mas a obra saiu no prazo.
A mentalidade antiempresarial no Brasil vem da Inquisição, quando o lucro era visto como pecado e não tem a ver com ideologia de esquerda, a nossa esquerda é menos antiempresarial do que os estadistas que se julgam titulares da moral, da ética e dos bons costumes, encastelados sem riscos, com vida regulada e tranquila nas corporações de concurso publico. Tem verdadeiro fervor religioso em destruir empresários, tidos como pecadores a queimar na fogueira, temidos e mal vistos por serem tão diferentes deles, que procuraram uma vida sem risco no aconchego de gabinetes, com toda sua vidinha organizada, ferias regulares e tranquilas, algo que é raro para empresários.
O Brasil jamais progredirá se essa mentalidade não for extirpada. As corporações precisam existir mas na hierarquia dos construtores de nação os empresários vem muito à frente , sua importância e valor são únicos, cada empresário liquidado significa menos crescimento, menos empregos, menos impostos mesmo que sejam nada santos.
Os empresários russos, chineses, indianos, espanhóis, franceses, italianos não são nada melhores que os brasileiros e os países que os combatem com fervor, como a Itália, perderam o dinamismo de suas economias, hoje estagnadas, os que os demonizam como a Argentina e a Venezuela, afundam no precipício econômico porque os empresários foram embora do Pais ou desapareceram, países que outrora tinham um grande empresariado.
Estamos vivendo uma dessas fases de malhação do Judas, que de tempos em tempos irrompem no Brasil.
Vai custar muito caro. De modo algum estou dizendo que os empresários não devem ser punidos mas punição não é destruição ou massacre, colocar na cadeia sem prazo homens que a vida inteira trabalharam, ouso dizer, acordando muito mais cedo do que funcionários públicos, muitas vezes sem ferias, é uma aberração, pessoas que percorrem 40 anos de um caminho de projetos e muito trabalho terão o espírito empreendedor destruído com essa fogueira.
O Brasil está queimando um dos ativos MAIS RAROS em qualquer Pais. E não adianta dizer que são apenas duas dezenas que estão sofrendo esse processo. Olhando para eles existem outros 10.000 que se imaginam no lugar deles e que repensarão suas vidas e suas empresas, seu futuro e onde viver depois desse show de horrores.
Um PÉSSIMO NEGOCIO para o Brasil.

A Lava Jato e a paralisação do país

 Autor: Miguel do Rosário

4poder
Reproduzo abaixo o post de Motta Araújo, um dos comentaristas do blog do Nassif. Ele traz reflexões importantes sobre as consequências da operação Lava Jato para além da questão “moral”.
Eu acrescentaria uma coisa: os leitores sabem como eu prezo o regime democrático, mas fiquei pensando na China por esses dias. Eles resolveriam o problema da Lava Jato em duas semanas. Julgariam os responsáveis, fuzilariam os casos mais graves, e tudo voltaria ao normal, com as obras voltando a serem executadas com rapidez.
Aqui não. Aqui o interesse nacional é o primeiro a ser sacrificado. O Judiciário, embriagado pelos holofotes da mídia, realmente se crê embuído de uma missão algo divina, de provocar uma revolução moral no país.
Suas decisões, no caso da Lava Jato, jamais levam em conta a importância estratégica de empresas que construíram e estão construindo todas as nossas estradas, pontes, aeroportos, portos, ferrovias, etc.
A mídia, que não vale nada, eles mantém intocável, mesmo com gravíssimas acusações de sonegação.
É evidente que os casos de corrupção tem de ser investigados e punidos. Mas a maneira como uma operação dessa envergadura é conduzida tem de ser feita com o cuidado para não prejudicar o interesse estratégico do país.
Bem, se as acusações de que setores do Judiciário estão envolvidos com a oposição e com a mídia são verdadeiras, então há um caso mais grave: a intenção é esta mesma, paralisar o país, por interesse partidário mesquinho
*
Lava Jato e a Conta de Padaria, por Motta Araujo
SEX, 19/12/2014 – 15:21
ATUALIZADO EM 19/12/2014 – 22:24
Por Motta Araujo, no blog do Nassif.
De boas intenções o inferno está cheio, é o velho ditado português. As boas intenções das ilhas de poder autônomo que não respondem ao Estado, situação única no planeta, não há Ministério Publico ou Polícia independente que faz o que quer sem limite do Poder eleito, as ilhas de poder são braços do Estado, não são Reinos.
Nos EUA, democracia sólida, procuradores são nomeados sem mandato pelo Presidente e podem ser demitidos a qualquer momento, vão levar o País a uma crise politica e econômica 500 vezes mais cara que as grandes propinas da Lava Jato. As prisões, os bloqueios de capital de giro, os confiscos de ativos, tudo isso produz mega efeitos.
1. PERDA DO VALOR CORPORATIVO E DE MERCADO DA PETROBRAS – Se a empresa se salvar será um pária corporativo, processada por todo lado, gastando suas energias, atenção da diretoria e esforços da gerência para manter a cabeça acima da água, a primeira grande dificuldade será captar dinheiro para rolar a divida de US$130 bilhões, a segunda conseguir dinheiro para o plano de investimentos, US$45 bilhões por ano, a terceira gerenciar os projetos que estão sendo desenvolvidos, há clima para isso? Veremos mas acho difícil.
Ao liquidar com diretores por tabela liquidam com a empresa, está ai para quem quiser ver, imagem corporativa é mais delicada do que reputação de mulher, trincada é difícil colar, a Petrobras virou a Geni da vez.
2. DESTRUIÇÃO DE EMPRESAS FUNDAMENTAIS – Ao prender com estardalhaço diretores, confiscar ativos financeiros, bloquear contas e principalmente QUEIMAR A REPUTAÇÃO DE EMPRESAS DE ENGENHARIA, que não são fábricas de camisas, são empresas que vivem da reputação e do currículo, a Lava Jato queima na fogueira boa parte da engenharia nacional e seu acúmulo de capital técnico de 80 anos. As empresas fustigadas construíram as PRINCIPAIS USINAS HIDROELTRICAS, REFINARIAS, PONTES, RODOVIAS, METRÔS, ESTALEIROS, AEROPORTOS, PORTOS do País.
Tudo jogado na fogueira da Lava Jato, esse patrimônio empresarial não se refaz facilmente.
3. O CLIMA DE TERROR ROBESPIERRANO AFUGENTA OS EMPREENDEDORES DE NOVOS PROJETOS – Os empresários nacionais estão aterrorizados com a condução dessa operação. SÓ PRENDARAM EMPRESARIOS, nenhum político.
Ninguém quer mais se arriscar em disputar um edital de obra, de concessão ou de PPP. Dia seguinte pode ser preso.
O terror é um sentimento emocional, irracional, pode não acontecer mas o empresário vê seus pares presos por tempo indefinido, ninguém sonha mais em se arriscar e se puder vai embora do País.
Quanto isso vai custar ao País é incalculável, uma cicatriz que não vai colar facilmente.
4. A IMAGEM DO PAÍS FICA MANCHADA PELO MENOS POR UMA DÉCADA – Empresas estrangeiras estão tirando o Brasil da lista de países a se considerar para investimento. A Lava Jato fixou a percepção de que aqui é igual aos piores países africanos. As seguradoras não mais seguram risco compliance Brasil. A mídia ajudou a criar essa imagem ruim do País, a mídia estrangeira deita e rola ao mostrar o Brasil como um covil de bandidos empresariais.
5. O CLIMA DE PESSIMISMO CRIA DESÂNIMO E PERDA DE CONFIANÇA NO PAÍS PELOS BRASILEIROS – A forma inquisitorial das prisões deixou um gosto amargo na comunidade empresarial, que é quem faz o País crescer.
Não é a turma do concurso público que faz o País levantar o voo do crescimento, são os empresários, muitos não são santos mas SÃO eles que correm o risco dos empreendimentos, sem eles não há desenvolvimento, empregos, impostos. Pense em um País onde só existem funcionários públicos, todos salvacionistas, corretos e patriotas, eles e o povão, sem o dinamismo dos negócios que sempre tiveram irregularidades nas arrancadas, Brasília jamais existiria se esses salvacionistas da moral prendessem os empreiteiros que construíram a capital, avôs dos da Lava Jato.
Os empresários fugiram, não querem mais correr o risco de ficar aqui, o Brasil acaba e isso pode acontecer.
O terror da Lava Jato é um mau negocio para o Pais que está paralisado enquanto a operação heróica não tem data para terminar. Robespierre no auge do Terror do Comité de Salvação Pública dizia que as punições não tinham data para acabar, ele era o mais puro e o único honesto, cortou a cabeça de 13.000 impuros, quase acaba com a França.
O Brasil pela herança portuguesa tem grande predileção por fogueiras inquisitoriais, os AUTOS-DA-FÉ que queima pecadores. É uma danação de nossa cultura, o povo que assistia com prazer as fogueiras queimarem os impuros era a versão primeira da mídia moralista de hoje esquecendo que os impuros têm pecados, mas também tem sua longa lista de realizações que beneficiaram o País, cada empresa punida tem no mínimo 500 obras no acervo, já os salvacionistas de terno, gravata e cabelo curto terão com dificuldade construído uma churrasqueira no quintal.
Nos EUA na época da construção das ferrovias, a maioria dos empresários eram escroques e malandros, mas sem eles os Estados Unidos não existiriam, todas as arrancadas para o crescimento tem um ambiente de aventureirismo, golpes, jogadas, nenhum País cresceu a base de santarrões e santelmos, é preciso se arriscar muito e para assumir riscos não se acham moços limpinhos e de vida reta, por toda a História quem se aventura não é santo.
Os americanos são mais práticos. Quando se ia iniciar o processo para criminalizar o ex-Presidente Nixon, o seu sucessor Gerald Ford baixou Ordem Executivo (Decreto) ANISTIANDO o Presidente Nixon. O processo foi arquivado.
Por quê? Porque o processo iria paralisar o País, não valia a pena, perdeu-se a vingança contra Nixon, mas é melhor sepultar o pecado e ir em frente. No caso Lava Jato, multe-se, mudem-se as regras, mas o excesso punitivo custará infinitamente mais caro ao Pais do que o dano que esse clima causa na alma brasileira que precisa de energia positiva para enfrentar os grandes desafios de criação de empregos que não estão nos cartórios, mas sim nas empresas.
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