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12 de fevereiro de 2015

A reação tardia do PT aos vazamentos na Lava Jato e às acusações sem provas

Para Rui Falcão, o delator Pedro Barusco é um "bandido" que faz denúncias sem provas. O PT formula representações para averiguar a "conduta enviesada" da força-tarefa da Lava Jato. Partido ainda pede que Ministério da Justiça faça sua parte
Jornal GGN - Após assistir à condução coercitiva do tesoureiro João Vaccari à Polícia Federal, para prestar esclarecimentos no âmbito da Operação Lava Jato, o partido da presidente Dilma Rousseff decidiu reagir e interpelar na Justiça aqueles que apresentarem denúncias sem provas, além de questionar o modo como a investigação envolvendo corrupção na Petrobras está sendo conduzida.
O presidente nacional do PT Rui Falcão convocou a imprensa, na tarde desta quarta-feira (11), para informar sobre a formulação de, ao menos, cinco representações. A primeira delas é uma ação contra o ex-executivo da Petrobras, Pedro Barusco, que acusou Vaccari e o PT de receberem milhões de reais em propina. A informação ganhou destaque na mídia, mesmo sem a apresentação de provas.
"Vamos fazer uma interpelação cível e criminal contra esse bandido chamado Pedro José Barusco Filho, que acusa o PT, sem provas, de receber 200 bilhões de dólares, sem dizer quando, onde e para quê. Isso vai valer para qualquer outro que, criminoso ou não, acuse o PT sem provas de cometer atos ilícitos referentes à captação de recursos", disse Falcão.
De acordo com o presidente, a Lava Jato corre o risco de se tornar uma operação para "incriminar o PT e suas lideranças", a partir da ideia de que o caixa do partido foi contaminado com dinheiro da Petrobras. "Todas as nossas doações são legais, registradas e declaradas na Justiça Eleitoral, que aprovou todas as nossas contas. Esse senhor [Barusco] vai responder pelos danos morais que está acarretando à imagem do PT com essas acusações falsas", disparou.
Falcão ainda garantiu que Barusco não assumiu cargo na Petrobras por indicação do PT. Além disso, ele afirmou que a legenda tem certeza de que não se beneficiou de esquemas na Petrobras. "Tenho certeza que o tesoureiro do PT nunca colocou dinheiro no bolso, nós nunca recebemos dinheiro de propina e todas as nossas contribuições são legais, como devem ser legais a dos outros partidos, que receberam as mesmas contribuições." Para o dirigente petista, se a doação de empreiteiras envolvidas na Lava Jato é um ato ilícito, então todos os partidos políticos estão implicados. 
Vazamentos seletivos
Além da ação contra Barusco, o PT formula uma representação ao diretor geral da Polícia Federal, com base no artigo 325 do Código Penal, "que prevê multa ou detenção de seis meses a dois anos para quem revelar fatos de que tenha ciência em função do cargo, e que tenham que permanecer em segredo, ou facilitar o acesso à informação. Ou seja, o chamado vazamento", explicou Falcão. A proposta do PT é que a cúpula da PF abra uma "sindicância" para averiguar se há vazamento seletivo de informações da Lava Jato e quem é o responsável. 
Uma terceira representação dos petistas visa entender a linha de investigação das autoridades judiciais e policiais que compõem a força-tarefa da Lava Jato. Isso porque, "se você pegar como exemplo a delação premiada de Pedro Barusco Filho, verá que ele fala que começou a receber propina [na Petrobras] em 1997 [de uma empresa holandesa que firmou contratos com a estatal durante a gestão FHC]. Mas não há uma única pergunta direcionada ao [que aconteceu na Petrobras no] período anterior à chegada do PT à presidência da República."
Lava Jato ou Satiagraha?
O presidente do PT também quer informações sobre o modo como que estão sendo coletadas as informações que constam na Lava Jato. O petista fez menção a um artigo publicado na Folha de S. Paulo, nesta quarta, colocando em xeque a legitimidade das provas. A tese é que a Lava Jato pode terminar como a Operação Satiagraha: arquivada após o Judiciário entender que houve erros processuais durante a investigação.  
Outro questionamento do PT ao delegado geral da Polícia Federal é a permanência no inquérito da Lava Jato de delegados que, ao longo da última disputa eleitoral, declararam voto no presidenciável do PSDB, Aécio Neves. O caso foi revelado pelo Estadão. "Eles fizeram menções depreciativas a nossa presidenta e ao ex-presidente Lula, quando se sabe que o funcionário público, no exercício de sua função, tem que ser impessoal", lembrou Falcão.
Ministério da Justiça
A quarta iniciativa do PT é uma representação ao Ministério da Justiça, que é o órgão responsável por articular as forças de investigação da Polícia Federal. A ideia é que a Pasta, hoje conduzida por José Eduardo Cardozo, “tome as medidas cabíveis” para investigar a conduta da corporação.
O PT também enviará uma "reclamação disciplinar" ao Conselho Nacional do Ministério Público. Falcão explicou que existe a figura do “promotor natural” em todo inquérito. E ele quer saber se os representantes do Ministério Público Federal que atuam na Lava Jato agem a partir da "condição de promotor natural” ou se seguem a mesma linha da PF. “Vale ressaltar que no caso do termo de colaboração premiada de Barusco, não consta a presença de nenhum representante do Ministério Público", emendou.

JN esconde nome de Eduardo Cunha da Lava Jato

Que gracinha, basta ser amigo da mídia e do PSDB para se livrar do xilindró.   Que lindo, a delação combinada(sic, premiada) do Dr. Moro e cia: Nomes da oposição, como o de Eduardo Cunha, eleito por um poderoso conluio midiático-penal, são poupados. Basta ser amiguinho da mídia e do PSDB para não ficar em maus lençóis por ter roubado na casa do milhão, do bilhão de reais. E o povo não se importa! Claro, é gente da Casa Grande. Vai um da senzala roubar um pote de margarina no Carrefour para ver o que acontece. Mas tucanos e amigos da mídia como Eduardo Cunha ´podem tudo que, no Congresso, avança com sua tropa de "impolutos" com os irmãos Marinho à frente do pelotão de fuzilamento do "petrolão". Ainda há quem diga que esse conluio midiático-penal centrado na República do Paraná é imparcial...hum...então tá.......


Deu no GGN:


Reportagem da Rede TV! com a contadora de Alberto Yousseff revela a amizade de Ari Ariza - que trabalhava com o doleiro - com o presidente da Câmara Eduardo Cunha. No depoimento, ela revela a existência de uma nota fiscal no valor de um milhão de reais emitida.
O Jornal Nacional escondeu a informação 
Ex-contadora de Youssef revela possível envolvimento de Eduardo Cunha
Meire Poza era contadora do doleiro Alberto Youssef, preso pela operação Lava Jato, da Polícia Federal. Segundo ela, "Ari (Ari Ariza, agente autônomo de investimento que trabalhava com Alberto Youssef) sempre disse que ele e o deputado Eduardo Cunha são bons amigos". "Foi emitida uma nota no valor de mais de um milhão. O Ari dizia que qualquer problema com a nota ele falaria com o Eduardo Cunha", disse. Meire afirmou que Ari sempre disse ser amigo do deputado e presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB): "Existe essa amizade dele com o deputado Eduardo Cunha".
Ela afirma que, depois de ter sido deflagrada a operação Lava Jato, esteve com o Ari, porque ele tinha preocupação com a nota emitida. 'Se você precisar de alguma coisa, eu posso falar com o Eduardo Cunha', afirmou Ari à Meire, segundo entrevista exclusiva à RedeTV!.

http://www.jornalggn.com.br/noticia/jn-esconde-nome-de-eduardo-cunha-da-lava-jato

Contadora de Youssef diz que Eduardo Cunha resolveria “problema de notas”

Autor: Fernando Brito

cunhapoza

A entrevista é ruim. Sofrível, se quisermos ser gentis.
Mas o fato é bombástico.
Meire Poza, contadora de Alberto Youssef, disse em entrevista àRedeTV! que um dos operadores do doleiro era o senhor Ari Ariza, que se gabava de “resolver qualquer problema” de notas fiscais com o deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara.
Uma rápida pesquisa na internet revela que Ari Ariza é  Ari Teixeira de Oliveira Ariza, condenado em  2010 a pagar R$ 500 mil de multa por operações cambiais fraudulentas realizadas em 2002, num processo que envolveu a Eucatex (de Paulo Maluf), Flávio Maluf e a Corretora Bônus-Banval, aquela do padrinho de Paulo Roberto Costa, o falecido José Janene. Ah, e a UTC Engenharia, uma das metidas na “Lava Jato”.

A imprensa ignorou solenemente as declarações da contadora.

Mesmo ela tendo dito que  Ari “sempre disse que ele e o deputado Eduardo Cunha são bons amigos” e que “foi emitida uma nota no valor de mais de um milhão (em favor de Youssef). O Ari dizia que qualquer problema com a nota ele falaria com o Eduardo Cunha”
O Doutor Sérgio Moro vai pedir a prisão preventiva de Ariza?
Vai deixá-lo na carceragem da PF até ele assinar uma delação premiada contando como era colorida (de verde?) essa amizade com Eduardo Cunha?
Colo aqui embaixo o vídeo, para que você veja, onde a pobre reporter não é nenhuma Glória Maria, para produzir um choque nacional.
Embora tenha mil vezes mais conteúdo que a conversa fiada de Venina Costa.


Delação premiada “não vale” no caso dos trens do PSDB, diz STF

Autor: Fernando Brito

fux
Do site Jota, especializado em cobertura do Judiciário , agora à tarde, em reportagem de Luiz Orlando Carneiro:
“Com o “voto de Minerva” do ministro Luiz Fux, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal arquivou, nesta terça-feira (10/2), o inquérito (INQ 3.815) relativo ao suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema do metrô de São Paulo, entre 1998 e 2008 (Caso Alstom-Simens).
O inquérito “subiu” ao STF porque tinha, entre os indiciados, o ex-deputado federal e atual suplente de senador José Aníbal (PSDB-SP) e o deputado Rodrigo Garcia (DEM-SP), no exercício do mandato.
No dia 25 de novembro último, o ministro Fux pedira vista dos autos, quando se verificou o empate de dois votos a dois (as turmas do STF têm cinco membros) no julgamento da questão de ordem levantada pelo relator do processo, ministro Marco Aurélio, sobre a continuidade das investigações que envolveram os dois políticos.
Os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber tinham votado pelo prosseguimento do inquérito, por entenderem ser cabível a promoção de novas diligências, já que – embora frágeis – havia indícios de ligação dos parlamentares com os “fatos narrados”. Além disso, consideraram haver “interesse público” no prosseguimento da apuração.”
A base das acusações era a “delação premiada” do ex-diretor  da divisão de transporte da  Siemens, Everton Rheinheimer. Em depoimento à Polícia Federal,Rheinheimer declarou que parlamentares recebiam propinas de multinacionais, entre eles os dois com foro privilegiado.
Como Rheinheimer não tinha conta no exterior, não era condenado da Justiça e não acusou ninguém do PT o que ele diz não é tão crível quanto, é claro, o que diz o “bandido profissional” (palavras de seu juiz “particular” Sérgio Moro) Alberto Youssef.
O relatório de Fux diz que, apesar da citação feita pelo ex-diretor da multinacional alemã, não havia menção direta aos parlamentares do PSDB e do DEM. E, então, “matou no peito” e desempatou a votação, extinguindo o processo.

11 de fevereiro de 2015

Inquéritos contra Aníbal e Garcia, no caso do trensalão, são arquivados no STF

Uma blz ser tucano nesse pais, pode-se roubar à vontade, no atacado, na casa do bilhão de reais, que tudo bem. E o povo até acha bom...

Jornal GGN - Por maioria de votos, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivaram, nesta terça-feira (10), o Inquérito 3815, contra os deputados federais Rodrigo Garcia (DEM) e José Aníbal (PSDB), suplente do senador tucano José Serra. Ambos eram investigados no chamado cartel dos trens paulistas - esquema de corrupção que atravessou os governos Mário Covas, Serra e Geraldo Alckmim, em São Paulo.
O ministro Luiz Fux foi autor do voto decisivo para que o inquérito contra Aníbal e Garcia fosse arquivado. O relator do processo, ministro Marco Aurélio, propôs o arquivamento do inquérito porque os depoimentos colhidos não comprovaram os indícios contra os acusados, não cabendo a realização de novas diligências, uma vez que já houve anteriormente o arquivamento quanto a outros três parlamentares. Dias Toffoli já havia votado pelo arquivament. As informações são da assessoria de imprensa do STF.
Segundo Fux, documento que lhe foi remetido em caráter sigiloso pelo Ministério Público Federal revela não ter havido menções diretas aos parlamentares no curso da investigação. “Verifiquei que o relator, ministro Marco Aurélio, atendeu a todas as diligências e que não houve nenhuma menção direta aos parlamentares”, disse ele, acrescentando que nada impede que novo inquérito seja aberto, se for o caso.
A presidente da Turma, ministra Rosa Weber, e o ministro Luís Roberto Barroso já haviam votado pelo prosseguimento do inquérito sob o argumento de que é cabível a realização de novas diligências e, ainda que frágeis, estariam presentes indícios de ligação dos parlamentares aos fatos narrados, além de haver interesse público no prosseguimento da apuração.
"O trancamento do inquérito deve ser reservado a situações excepcionalíssimas, nas quais não é possível nem vislumbrar a ocorrência de crime", afirmou Barroso, segundo informações do Brasil 247. Ele mencionou ainda cooperação internacional para obter informações sobre recursos no Uruguai, Suíça e Luxemburgo a fim de obter novas diligências.
O procedimento contra Garcia e Aníbal foi instaurado com base em depoimentos do ex-diretor da Siemens, Everton Rheinheirmer, à Polícia Federal, em 2013. Na época, ele afirmou que parlamentares recebiam propinas de multinacionais no esquema de fraude em licitações e formação de cartel nas obras do Metrô e da CPTM. O executivo, em delação premiada, afirmou que fez pagamentos a Garcia e a um assessor de Aníbal. Quando o processo começou, os dois deputados ocupavam secretarias do governo Alckmin.
Aníbal e Garcia, após o arquivamento, emitiram notas reiterando, cada um, a inocência no caso. Aníbal aproveitou para desqualificar a denúncia e seus autores.
Com informações do STF 
http://www.jornalggn.com.br/noticia/inqueritos-contra-anibal-e-garcia-no-caso-do-trensalao-sao-arquivados-no-stf

Delação premiada “não vale” no caso dos trens do PSDB, diz STF

Autor: Fernando Brito

fux
Do site Jota, especializado em cobertura do Judiciário , agora à tarde, em reportagem de Luiz Orlando Carneiro:
“Com o “voto de Minerva” do ministro Luiz Fux, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal arquivou, nesta terça-feira (10/2), o inquérito (INQ 3.815) relativo ao suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema do metrô de São Paulo, entre 1998 e 2008 (Caso Alstom-Simens).
O inquérito “subiu” ao STF porque tinha, entre os indiciados, o ex-deputado federal e atual suplente de senador José Aníbal (PSDB-SP) e o deputado Rodrigo Garcia (DEM-SP), no exercício do mandato.
No dia 25 de novembro último, o ministro Fux pedira vista dos autos, quando se verificou o empate de dois votos a dois (as turmas do STF têm cinco membros) no julgamento da questão de ordem levantada pelo relator do processo, ministro Marco Aurélio, sobre a continuidade das investigações que envolveram os dois políticos.
Os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber tinham votado pelo prosseguimento do inquérito, por entenderem ser cabível a promoção de novas diligências, já que – embora frágeis – havia indícios de ligação dos parlamentares com os “fatos narrados”. Além disso, consideraram haver “interesse público” no prosseguimento da apuração.”
A base das acusações era a “delação premiada” do ex-diretor  da divisão de transporte da  Siemens, Everton Rheinheimer. Em depoimento à Polícia Federal,Rheinheimer declarou que parlamentares recebiam propinas de multinacionais, entre eles os dois com foro privilegiado.
Como Rheinheimer não tinha conta no exterior, não era condenado da Justiça e não acusou ninguém do PT o que ele diz não é tão crível quanto, é claro, o que diz o “bandido profissional” (palavras de seu juiz “particular” Sérgio Moro) Alberto Youssef.
O relatório de Fux diz que, apesar da citação feita pelo ex-diretor da multinacional alemã, não havia menção direta aos parlamentares do PSDB e do DEM. E, então, “matou no peito” e desempatou a votação, extinguindo o processo.



Operação Lava Jato: Que o interesse nacional se sobreponha à vendetta

O autor está coberto de razão e vejam só: A grana que teria sido roubada da Petrobrás, incluindo o montante da BR distribuidora seria, segundo o MPF, em torno de 2.1 bilhão de reais. É bem provável que possa ser recuperado grande parte deste valor, de forma que o grande prejuizo não será o dado pelos ladrões incrustados na estatal pelo menos desde o primeiro governo FHC. 

O grande prejuizo, em torno de 1% do PIB, na casa do trilhão de reais, será o o grande desfalque ao povo brasileiro por falta de visão estratégica desse conluio midiático-penal, cegos que estão por vingança. Não se trata de luta contra a corrupção, até mesmo pq esses "impolutos' naõ tem movido uma palha para mudar esse sistema podre, como por exemplo dando fim ao financiamento privado de campanhas eleitorais, pelo contrário, estão tramando no sentido de aprofundar a podridão, pois está ai Eduardo Cunha, de estrita de confiança dos "honestos" deste pais, mando ver para garantir os interesses da corruptela. 

Todos os operadores e delatores envolvidos na roubalheira são tucanos(http://www.ocafezinho.com/2015/02/06/a-lava-jato-a-luz-de-hannah-arendt), inclusive o Youssef, o qual tem ligações antiquíssimas com membros da cúpula do partido. Dito isso, vamos ao grande problema desse processo da Lava Jato, como tem apontado o Motta: O prejuizo de pelo menos 500 bilhões de reais num curto espaço de tempo. Os que se fazem de tontos e não entendem isso, que chamem do Dr. Moro, Irmãos Marinho e cia para dar de comer aos milhões desempregados por causa da forma errada com que esse processo tem sido conduzido, como vendetta contra uma agremiação política.




Interesse nacional e justiça, por Motta Araujo

Interesse nacional e justiça: o caso do imperador Hirohito
Por Motta Araujo
Seguindo princípios seculares os Estados sobrevivem através de uma economia funcionando sem o que não há empregos e comida. A produção e  garantia de sobrevivência se superpõe à beleza inspiradora das instituições cívicas, das grandes causas inspiradoras, dos movimentos da cidadania heroica, sem economia vira só teatro.
Belos parlamentos e  magníficos tribunais são inúteis quando há fome nas ruas e economia arruinada e paralisada.
Países sem meios de subsistência abrem mão da Democracia em troca de um poder forte e centralizado que por não perder tempo com justiça pode agir com mais eficiência em um horizonte visível. Foi o caso da Itália em 1922 e da Alemanha em 1933, que abraçaram o fascismo e o nazismo como reação a crises econômicas.
Princípios de justiça tem um peso menor do que o funcionamento da economia. Os povos aceitam menos justiça e mais alimento no prato. A Democracia não é, portanto, um valor absoluto, ela depende do atendimento anterior da subsistência da população, não há Democracia entre povos famintos e perambulando pelas ruas.
Em 1945 todos os princípios elementares de Justiça consideravam o Imperador Hirohito do Japão criminoso de guerra.
O establishment jurídico em Washington já preparava seu caminho para a forca, que se daria por sentença no Tribunal Internacional de Crimes de Guerra de Tóquio. O Tribunal de Tóquio condenou à morte 770 lideres e militares japoneses, a maioria das sentenças foi comutada para longas prisões.
E o Imperador Hirohito? Não só foi poupado como conservou seu trono e o papel de Chefe de Estado, mantendo a Casa Imperial no poder monárquico até hoje.
As razões foram de ordem pratica. O Governador Geral do Japão, General Douglas MacArthur precisava rapidamente relançar a economia japonesa em ruínas. Para esse esforço fundamental manter a estrutura politica e social do País, cujo eixo central era a figura do Imperador. Sacrificou-se a Justiça em nome da sobrevivência do País e de sua economia, o que era do interesse dos Estados Unidos. Um Japão desorganizado seria presa do comunismo soviético.
As favas com a Justiça, Hirohito vem para nosso lado, o mesmo que assinou a declaração de guerra aos EUA.
Pelas mesmas razões os EUA nem sonham em introduzir democracia na Arábia Saudita. O reino é um grande fornecedor de petróleo para a Europa, zona de interesse dos EUA e a exploração é essencialmente uma operação americana, embora a companhia de petróleo seja estatal, mas é na pratica administrada pela Chevron.
Além disso, estão no Reino as duas maiores bases aéreas americanas fora dos EUA e os sauditas mantem nos EUA mais de um trilhão de dólares de reserva monetária, quase tanto quanto a China.
Da mesma forma, quando a Alemanha foi vencida e ocupada em 1945, não havia só os 20 réus de Nuremberg como nazistas vivos, havia dezenas de milhares, praticamente todo empresariado alemão. Foram todos presos e processados?
Claro que não, se isso acontecesse como iria ser reconstruída a economia alemã? Generais importantes do Terceiro Reich passaram para o lado dos Aliados, como von Manstein, Reinhard Gehlen, Hans Speidel, este fez a proeza de passar de Comandante alemão da guarnição de Paris, em plena Segunda Guerra para Comandante das Forças Terrestres da OTAN dez anos depois, com sede em Paris.
Essa opinião não foi unânime em Washington, Morgenthau, Secretario do Tesouro, judeu, queria acabar com a indústria alemã e propôs uma Alemanha agrícola, o chamado Plano Morgenthau. Foi voto vencido, os EUA preferiram uma Alemanha poderosa como aliada.
Moral da História: é muito mais importante a economia funcionando e crescendo, garantindo empregos, do que colocar empresários na cadeia, por uma leitura exclusiva de Justiça, a Justiça é um valor, mas é menor do que o interesse nacional.
O clima nas empreiteiras é PAVOROSO, dois terços das mesas vazias, não estão pagando seus fornecedores grandes, médios e pequenos, estão demitindo em massa, os executivos presos, segundo me disse um colega de um deles hoje, estão destruídos, não servem para mais nada.
A Petrobras, segundo esse mercado, CONGELOU todos seus programas de investimentos, equipamentos quase prontos não devem ser entregues, esqueletos de plataformas, máquinas, navios ficam como estão, a Petrobras não compra, não paga e não recebe as encomendas, segundo a avaliação desse empresário, essa paralisia vai durar dois anos.


A Lava Jato continua e não tem tempo para acabar. Pode destroçar o País, mas parece mais importante a gloria da Justiça do que a dura  realidade de uma nação rumando para o abismo.

Especialista demonstra de forma ditática o quanto a imprensa mente e manipula no caso Pasadena





Ficha Youtube: " Não havia pré-sal e nós tinhamos problema com óleo pesado. E tinha um mercado americano de combustíveis praticamente explodindo, no bom sentido, no sentido econômico, em pleno vigor. Este era o cenário da compra de Pasadena. A conta que foi feita e repetida várias vezes não pode ser feita como conta de padaria. Havia um contrato antes, chamado toly agreement, que a Astra que comprou a Crown, cujo pagamento final foi um resquício de pagamentos que vinha sendo feito em parcelas na forma de serviços e parcial compra, como esses leasing que a gente faz de carro. Todo esse novelo é complexo demais para se explicar inclusive em uma entrevista de três minutos [...] O que aconteceu com Pasadena? O mercado mudou completamente. O mercado americano e o mercado mundial de petróleo são como um mar, volta e meia está encrespado, soprando pra um lado [...] A empresa que vendeu, a Astra começou a forçar o litígio, a Petrobras foi levando e cometeu razoavelmente um escorrego, digamos assim, quando insistiu em litigar depois da arbitragem americana. Aí aquele preço foi aumentando porque tem sucumbência, tem que pagar advogados, tem que pagar às vezes multa, então a coisa foi virando uma bola de neve [...] Outras refinarias foram compradas na mesma época de Pasadena por preço por barril mais alto que Pasadena. Pasadena, na época em que foi comprada, foi realmente um bom negócio [...] Inclusive tem dado lucro hoje em dia [...] Esse é um mercado de longo prazo, é bom lembrar isso, não é um mercado de curto prazo [...] "

No Brasil, prende-se para depois apurar, diz Marco Aurélio Mello


Do Conjur
MOMENTO CRÍTICO
Por Marcos de Vasconcellos
A Justiça brasileira passa por um momento crítico, em que a prisão passou a ser regra e a liberdade, exceção entre os acusados. Quem aponta o problema é o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio, que afirma acompanhar com incredulidade as notícias sobre a famigerada operação “lava jato”, que vê como um reflexo do Judiciário. “O juiz acaba atropelando o processo, não sei se para ficar com a consciência em paz, e faz a anomalia em nome da segurança.”
Dizendo-se impressionado com a condução coercitiva de acusados que não resistiram a ir prestar depoimento, como no caso do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, Marco Aurélio alfineta, com seu humor peculiar: “A criatividade humana é incrível! Com 25 anos de Supremo, eu nunca tinha visto nada parecido. E as normas continuam as mesmas”.
Não é só pela televisão e pelos jornais que o ministro poderá analisar as decisões do juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos relacionados à “lava jato” na 13a Vara Federal em Curitiba. Habeas Corpus de acusados têm chegado ao Supremo, mas, sob a relatoria do ministro Teori Zavascki, a maioria tem sido rejeitada com base na Súmula 691. Editada pela corte em 2003, a súmula veda o reconhecimento pelo Supremo de HC contra decisão do relator do caso em corte superior que indeferiu liminar em Habeas Corpus, exceto em caso de flagrante ilegalidade.
Para Marco Aurélio, a súmula é um erro e precisa ser corrigida, pois coloca o ato do relator do caso acima do ato do colegiado, isso porque não permite ao STF rever a decisão do primeiro, mas permite que a corte reveja a decisão da turma que julgar o caso. Ou seja, quando houver decisão colegiada sobre os pedidos dos acusados na “lava jato” ao STJ, o Supremo poderá revê-las.
Além de subverter a hierarquia da Justiça, a Súmula 691, ainda na visão de Marco Aurélio, é perigosa ao criar situações de exceção, como no caso do ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque. Ele conseguiu um HC de Teori Zavascki enquanto outros investigados tiveram seus pedidos negados logo de cara, com base na súmula. Teori argumentou que a diferença entre o caso de Duque e dos outros é que o único fundamento do mandado de prisão preventiva era a existência de depósito bancário supostamente ilícito no exterior, circunstância que poderia propiciar a fuga do investigado.
“Dessa forma, o que vinga é o misoneísmo, a observância do estabelecido sem observância do contrário. Uma obediência cega à norma, que nos faz lembrar do Padre António Vieira, que disse que a pior cegueira é a que cega deixando os olhos abertos”, pontua Marco Aurélio.


Marcos de Vasconcellos é chefe de redação da revista Consultor Jurídico.

Como a contratação de um parecer por FHC fez Gandra mudar de opinião sobre impeachment

http://www.jornalggn.com.br/noticia/como-a-contratacao-de-um-parecer-fez-gandra-mudar-de-opiniao-sobre-impeachment

A Globo usa técnicas de semiótica para manipular a opinião pública tendo em vista a Lava Jato

Wilson Ferreira: Ligações perigosas nas séries "Felizes para Sempre' e "Questões de Família"?



As séries televisivas “Felizes Para Sempre?” e “Questão de Família” (Globo e GNT) apresentam sincronismos e insólitas coincidências envolvendo autor, diretor e o timing dos episódios que parecem espelhar na teledramaturgia notícias e imagens do telejornalismo da grande mídia . Estaria a todo vapor funcionando uma correia de transmissão entre os núcleos de novelas e o jornalismo da emissora? O sincronismo seria favorecido pelo vazamento antecipado de informações das investigações do Judiciário? Por outro lado poderia ser um sintoma do tautismo da TV Globo que, em crise, injeta realismo na teledramaturgia para recuperar a relevância perdida? Ou são apenas eventos sincromísticos?


Em 1982 ia ao ar na TV Globo a minissérie Quem Ama Não Mata, escrita por Euclydes Marinho. Eram épocas de abertura política na ditadura militar. O título fazia alusão a pichações nos muros de Belo Horizonte por conta do julgamento do playboy Doca Street, acusado de ter matado a mulher Ângela Diniz. A minissérie foi polêmica e contribuiu para o debate sobre os direitos da mulher numa sociedade que procurava o caminho para a democracia.

Trinta e três anos depois, Euclydes Marinho escreve a minissérie Felizes Para Sempre?, retornando ao tema dos dramas de relacionamentos de vários casais de uma mesma família da série de 1982. Somente que agora num contexto bem diferente: numa TV Globo que tenta reverter a sua crise de audiência e que simultaneamente assumiu o papel de oposição ao Governo Federal.

Casais de "Quem Ama Não Mata":
33 anos depois um País
bem diferente

E esse novo contexto certamente influiu no tom da minissérie atual: dos dramas familiares de 1982 passou para a abordagem política; do Rio de Janeiro, os dramas dos casais foram transferidos para Brasília e os capítulos praticamente se sincronizaram com as últimas ações da Operação Lava Jato da Polícia Federal.

Ao ponto de que o penúltimo capítulo, onde o protagonista corrupto Cláudio Drummond (empreiteiro que financiava campanhas eleitorais) é levado pela Polícia Federal para depoimentos, coincidiu com o noticiário de mais uma ação de impacto midiático da PF com as imagens da invasão da casa do tesoureiro do PT para os policiais intimá-lo a depor sob coerção.

Sincronismos ou coincidências?


Nesse ponto começam os incríveis sincronismos da série Felizes Para Sempre? Os capítulos foram produzidos e gravados em 2014. Segundo o diretor Fernando Meirelles, a série foi escrita em 2013: “O Paralelo com a Operação Lava Jato foi pura coincidência ou sorte”, disse.

Mais uma dessas “coincidências” foi outra minissérie da TV Globo de cunho político, O Brado Retumbante (2012), onde além do protagonista ser muito parecido com o candidato à presidência Aécio Neves (feito pelo ator Domingos Montagner), na trama ele chegava à presidência após a morte do presidente e vice em um acidente aéreo. Num insólita coincidência (ou sincronismo?), um acidente aéreo em 2014 matou o candidato à presidência pelo PSB Eduardo Campos, embaralhando a disputa eleitoral com o lançamento da sua vice Marina Silva.

Diretor de Felizes Para Sempre?, Fernando Meirelles pretendia assumir a direção da propaganda de Marina Silva caso fosse para o segundo turno. Segundo ele, colaborou com a campanha do PSB em 2014, no primeiro turno, “dando opiniões”.

Brado Retumbante também foi escrita por Euclydes Marinho. Na série, Paulo Ventura é um advogado e político que acaba sendo eleito presidente da Câmara dos Deputados em uma articulação para ser usado como fantoche. Após o acidente aéreo, vê-se obrigado a assumir a presidência.

Estranho sincronismo com a atualidade onde o novo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha foi eleito através da “solidariedade de uma cadeia de agradecimentos” (Folha nov. 2014) de grandes companhias... em meio a um clima de pré-impeachment da presidenta Dilma... iniciado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal... cujas ações se sincronizam com a minissérie Felizes Para Sempre?... dirigida pode Fernando Meirelles e escrita por Euclydes Marinho...

Série Questão de Família e o “juiz justiceiro”


Menos explícito na temática política, mas igualmente pegando carona no atual jogo Poder Judiciário/grande mídia, vazamentos seletivos de informações e delações premiadas, é a série Questão de Família do canal GNT das Organizações Globo.

Du Moscovis faz Pedro, juiz da Vara da Família que não tem uma rotina nada comum. Ao lado dos seus dilemas familiares e acompanhando casos de divórcio, constantemente relaciona os problemas dos outros com os seus. Isso o deixa inebriado pela necessidade de fazer justiça: Pedro acaba investigando pessoalmente cada caso que chega a sua mesa, chegando a contar com a ajuda de um detetive da polícia.

Na sua segunda temporada, a série foi lançada em um ano de campanha eleitoral onde os sistemáticos vazamentos das investigações da Lava Jato (iniciada em março e a série lançada um mês depois) à grande mídia deu a pauta de discussões. A grande estrela passou a ser o juiz federal Sérgio Moro, que para a grande mídia foi pintado com um perfil justiceiro e implacável – o juiz que “sacode o Brasil”, nos termos usados pelo El País Brasil – “intimidador até para os advogados de defesa”.

Revista "Questão"/"Época": o
tautismo da TV Globo na ficção
Questão de Família é mais uma série que segue paralela à judicialização da política na figura de juízes justiceiros – o juiz Pedro é a glamourização no campo da ficção desse novo personagem da política brasileira que ignora instâncias e recursos processuais preferindo a adrenalina dos linchamentos midiáticos.

Testando hipóteses


 Como explicar os sincronismos dessas duas séries com o atual cenário tenso da política brasileira? Vamos “testar” (por favor, sem alusões a uma expressão de um poderoso dirigente do jornalismo global) algumas hipóteses:

(a) Hipótese sincromística: não existem coincidências. Por trás dos fatos da realidade se esconderia uma secreta sintaxe onde em dados momentos símbolos e arquétipos se convergem, criando fortes impactos no contínuo midiático. A onipresença midiática criaria um verdadeiro “horizonte de eventos” – capaz de criar egrégoras ou arquétipos que potencialmente contaminam a realidade por meio da ficção e vice-e-versa.

Por exemplo, a narrativa ficcional de Felizes Para Sempre? bebe na fonte do arquétipo moderno de Brasília – a fotografia em cores gélidas combinadas com as locações que salientam a aridez do concreto e das linhas retas e curvas do modernismo de Niemayer, são signos da Brasília como terra de estrangeiros: todos de passagem, sem vínculos, a não ser de curto prazo e oportunistas. Egrégora de formas-pensamento que invade a ficção (por exemplo, letras de bandas de rock de Brasília como Legião Urbana) ou contamina a própria realidade com os seguidos escândalos políticos na cidade.

O "the last minute rescue" - o clichê
a serviço da Polícia Federal
(b) Hipótese conspiratória: nesse momento está funcionando a todo vapor uma correia de transmissão que ligaria a teledramaturgia com o telejornalismo da TV Globo, alimentado pelo constante vazamento das informações do Judiciário. Essa antecipação permitiria planejamento e sincronização das ações: imagens de forte impacto nos telejornais (como as dos policiais federais escalando o portão da casa do tesoureiro do PT) que ganham a glamourização ficcional nas minisséries.

Depois de décadas de uma opinião pública que cresceu assistindo telenovelas em grade de programação “sanduíche” do horário nobre (telejornal da rede entre duas novelas), onde a teledramaturgia explora temas noticiados no jornalismo da emissora e, vice-e-versa, o jornalismo repercute temas polêmicas abordados pelas telenovelas, esse sincronismo tem sentido: as notícias só passariam a ter relevância para a opinião pública quando ficcionalizados por novelas e séries.

Isso fica evidente na sequência final do último capítulo onde os policiais federais são glamourizados na cena-clichê “the last minute rescue” – inventada nos filmes mudos e repetida ad infinitum nos filmes de ação: a heroína é salva pelo herói sempre no último instante. Os policiais salvam a vida da esposa Marília Drummond cujo marido Cláudio aponta a arma para sua cabeça.

Para evitar que esse sincronismo se torne explícito demais, aplica-se uma estratégia diversionista, como nesse momento ocorre com Felizes Para Sempre?– a “repercussão” propositalmente estimulada pela cena sensual da atriz Paolla Oliveira que performou a personagem Danny Bond, uma garota de programa. Em uníssono, as colunas de TV repetem o mantra “A minissérie trás à tona um tema que está na ordem do dia, mas o que ficou mesmo foi a bunda...”.

(c) Sintoma do tautismo (autismo + tautologia – sobre esse conceitoclique aqui) da TV Globo: em crise de audiência e vendo sua teledramaturgia perdendo a relevância que teve no passado, a emissora assume uma estratégia autofágica – injeta na sua teledramaturgia notícias da pauta do seu próprio telejornalismo.

O efeito autista e tautológico de curto-circuito entre ficção e realidade pode ser acompanhado na sequência onde uma revista informativa chamada “Questão” chega à casa do protagonista Cláudio em Felizes Para Sempre?. A matéria de capa é o escândalo das denúncias contra ele feitas pela sua própria esposa à Polícia Federal. A diagramação e os elementos gráficos são idênticos a da revista Época, informativo semanal da Editora Globo.

O que nos faz retornar à hipótese (b): por assim dizer, a ficção legitima o denuncismo e vazamento semanal das informações judiciais que alimentam semanalmente as matérias de capa das revistas da grande mídia – a capa ficcional da revista “Questão” quer passar a seguinte mensagem subliminar: acredite, todas as manchetes da grande mídia são verdadeiras.


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