Retorne ao SPIN

10 de dezembro de 2011

Liberté - 1/70 ( A fachada da arte na Rua Augusta)

Começo agora a série "A liberdade absoluta do artista", a qual deverá terminar com o número 70/70. Aliás, neste momento eu já deveria estar com isso concluido para ser entregue ao spin cantor, em Pirenópolis - Rio X, caso eu consiga uma carona para viajar.  Ontem eu estava comendo ou olhando ou sendo um churrasquinho de franco em frente ao Bradesco, spin banco, pessoa jurídica, quando chegou o doutor Amarildo Cardoso, spin  advogado, e ele me disse que, caso ele vá, eu poderia ir com ele. Vai ele e suas duas filhas.




Embora este comentário não tenha sido dirigido à minha pessoa, dei vontade de respondê-lo:
vaas,
deixe-me fazer uma pergunta: você curte essas obras que publicas cá no blogue?
Os comentaristas publicam conteúdos que possam interessarm aos leitores. E as postagens da Vass nos interessam, agrega conhecimento, valor, etc.  Quanto a crítica à estética das obras, noto que você teve uma sensação de estranhamento. Isto é normal. Esta é a primeira sensação de quem chega a uma exposição de arte contemporânea, depois se acostuma, sempre foi assim, para Hitler a arte contemporânea era "degenerada", pois ele queria aquela arte acadêmica, certinha, "limpa" e não esta arte "contaminada" pela subjetividade do artista, onde já se viu.  
a meu ver são obras, as que cá vi,  tão pobres de princípios em artes visuais.
Obras pobres de princípios em artes visuais? Tais principios foram se diluindo, se desfazendo, o cubismo, por exemplo, descontruiu muitos principios antigos, se existem tais principios eles vão se alterando e até se tornando obsoletos. A Semana de Arte de 22 por exemplo foi um marco nesta ruptura entre a arte parnasiana e a arte "deformada". Nem Monteiro Lobato entendeu a arte moderna, embora ele(Lobato) tenha sido um pré-modernista.
apresentações de habilidade e técnica que não pensa que basta de querer construir um mundo, o falido mundo mais próximo ao paraíso, 
Habilidade técnica também é interessante se isto é de interesse do artista contemporâneo. Nenhum problema se o artista apega-se à perspetiva, o que não pode é isso se tornar uma obrigação tipo "se não houver técnica a arte está descartada" Depende do que, como, quando e o que quer o artista. Enquadrar, limitar, não.
mas sim que se deve aprender a habitar melhor o mundo, existir dentre uma realidade existente.
O artista teria que se esforçar por aprender a habitar melhor este mundo,  adaptar-se a esta realidade existente? Cada artista tem sua realidade, uns vivem em mundos paralelos, o que não quer dizer que, enquanto cidadãos, não tenham os pés fincados no chão. Adaptar-se prá que mesmo. Este é o sonho das grandes corporações, estas que limitam a arte, que garantem a liberdade absoluta para um jornalista inventar, fugir da realidade e, ao mesmo tmepo, nega isso a quem de direito: os artistas
que tal buscar autores que se ligam por aí? joseph beuys é um começo legal.
Em tempos de Google, estes artistas clássicos, como Duchamp, Josehp Beuys, estão ao nosso alcance, mas tudo bem, se vier Beuys tudo bem, uma releitura com obras do artista, melhor ainda. Falando em releituras...ah deixa prá lá, esqueci.

Videos: Como sair do buraco; O que é releitura; Releitura: Sagal e Tarsila
O que é releitura
Releitura: Lasar Segall e Tarsila do Amaral

http://www.youtube.com/watch?v=PL23ztdtzyM



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Hage aponta poder econômico como vilão para a corrupção"


José, concordo. Se não há fatos, estes são inventados. Era este o método de Hitler para passar sua "verdade".  E a mentira é repetida mil vezes até virar verdade. Lembremo-nos do caso Lina Vieira. Se fosse pela pressão da midia, Lula não teria resistido e, para ficar livre do barulho do pig, teria demitido Dilma. Fez isso não? O pig berrou até cansar, a última bomba foi Lina ter encontrado uma agenda na mala, na tal agenda haveria anotado a data da reunião na qual ela (Lina) teria sido recebida por Dilma. Lula demitiu Dilma por causa do rufar dos tambores do pig? Não.
Os brasileiros defendemos a liberdade absoluta para os jornalistas e nem tanto para quem deveria ter este privilégio: os artistas. Dias atrás a OI boicotou a obra de uma artista. A população reclamou? Ninguém nem ao menos tomou conhecimento. Saiu no JN? Não. Assim o pig vai formando a idéia segundo a qual somente os jornalistas podem ter liberdade absoluta inclusive para matar reputação, caluniar. No México é assim. Lá como cá, não direito de resposta, li sobre isso dias atrás, no blog do Antônio Mello. Já a liberdade para os artistas, quem a defenderá. Talvez a arte não seja assim tão importante para esse "mundo dos jornalistas"



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