Retorne ao SPIN

10 de agosto de 2015

“Vamos separar o SPIN do BIG SPIN para que ocorram em dias seguidos”, diz Andre Asai da Loud Noises


A reportagem do site Geração Gamer esteve na edição de março do evento SPINque ocorreu numa quarta-feira, 4 de março, no Centro Cultural São Paulo (CCSP). O evento reúne desenvolvedores de games da capital paulistana e de cidades próximas, como Bauru. Esteve presente, por exemplo, o sound designer da m.gaia Gabriel Naro. No local, nós entrevistamos Andre Asai, o responsável pela iniciativa e um dos desenvolvedores da empresa Loud Noises.
spin-1
Foto: Divulgação / Andre Asai, à esquerda, e Gabriel Naro, à direita (de barba)

Conversamos tanto sobre o evento como sobre a iniciativa BIG SPIN, uma série extra de palestras que ocorreu em parceria com a Associação Brasileira de Desenvolvedores de Jogos (ABRAGAMES). Confira a entrevista com Andre Asai.
spin-2

Como está sendo a mudança do SPIN em 2015?
O evento ficou com uma cara mais cultural, porque antes estávamos no bar GIBI, com temática nerd. Tinha uma certa pressão ali para que o pessoal consumir os produtos do local. Aqui no Centro Cultural é mais livre, e os organizadores querem que exista uma troca e um intercâmbio na área de games. Eles querem ver um cruzamento com outras áreas das artes. No primeiro evento aqui, fizemos um experimento com o SPIN e o BIG SPIN acontecendo separados em um mesmo dia. Desta vez só está rolando o SPIN porque muitos foram para a GDC 2014. Estamos fazendo um novo experimento agora.
Qual é?
Faremos apresentações abertas ao público. Quem quiser falar por cinco minutos poderá falar. Vamos ver se isso realmente funciona. O Centro Cultural ficou muito interessado nessas iniciativas, pra ver o que dá certo e o que não funciona. Vamos tentar fechar, no meio do ano, um formato mais fixo para essa nova etapa do SPIN.
spin-3
O que vocês vão falar em cinco minutos? Vão falar de jogos ou discutir sobre a cena brasileira de games?
Cara, eu não sei! Falei pro pessoal que tem esse espaço de cinco minutos, chamei algumas pessoas para garantir caso ninguém se interesse em apresentar algo e outras se cadastraram para o evento. Disse para quem quis: Não me diga o que você vai falar. Quero ver na hora, mas você só tem cinco minutos. Se estourar o tempo, a gente interrompe. É tudo uma experimentação bacana.
Vocês tiveram experiências bacanas anteriores no SPIN?
Nós acompanhamos um pessoal que veio do interior de São Paulo que fez um jogo com a temática da Lenda do Minotauro. Eles trouxeram um protótipo bastante cru, 3D sem textura, tudo rudimentar e deu pra acompanhar o andamento do game conforme os SPINs foram acontecendo. Esse grupo não vinha todo mês, mas a cada dois eventos eles traziam uma versão mais aperfeiçoada. Vários jogos recebem feedbacks similares, o que resulta em melhorias boas.
E ter o BIG SPIN junto com o evento principal? Essa parceria com a ABRAGAMES foi boa?
É bem interessante, mas pela reação do público parece que os dois eventos juntos ficam confusos. Várias pessoas que vieram ver os games no SPIN e acabaram indo para as palestras do BIG SPIN quando elas estavam prestes a acontecer. As pessoas queriam ver as duas coisas. Uma coisa meio que concorreu com a outra. A sala disponibilizada também era menor, porque a gente achava que não ia ter tanta gente.  Foram 70 pessoas para uma sala que cabem 30. Lotou e o pessoal que ficou de fora, no SPIN, deixou o evento muito vazio. Não sei se vai continuar no mesmo dia, mas vamos separar o SPIN do BIG SPIN para que ocorram em dias seguidos, alguma coisa assim. Seria para aproveitar melhor a vindo do pessoal do interior de São Paulo. Neste caso, a pessoa pode ficar e ver com calma os dois eventos.
E como estamos neste mês?
Cara, mês passado só três pessoas trouxeram jogos. Hoje vieram tantos que eu nem consegui ver tudo.
Acompanhe Geração Gamer no Facebook e no Twitter.


Nenhum comentário:

Postar um comentário